Eu que neguei tanto a mim mesmo, quase não quis permitir,
nem sequer admitir que eu gosto mesmo, que eu quero mesmo. Porque a minha vida
está tão normalzinha, com caminhar tão agradável que a minha psicóloga
estranhou. Disse que eu estava muito bem e melhor, que tinha ido muito bem nas minhas metas.
Naquela noite, num cantinho escuro com tanta música lá longe, os meus cabelos soltos sob seu rosto, os beijos tão carinhosos a divagarem, as mãos coladas, um teor alcoólico no sangue multiplicando as sensações. Sabia meu nome, meu endereço, minha profissão, meu irmão gêmeo, e se a situação não fosse tão erótica, o stalker seria caso de polícia.
Hoje, todos os dias nos olhamos, estamos juntos, torcendo por essa loucura de jovens sedentos. Não mais um romance barato de uma crônica qualquer, nenhuma promessa vã, nenhum compromisso descabido. Sem nenhum medo, preciso confessar; eu que queria dar sucesso ao meu coração, sei que o fogo que está dentro nunca morre.
E deixa que este a Gal encerra melhor: "Baby, você precisa saber..."
E deixa que este a Gal encerra melhor: "Baby, você precisa saber..."
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