terça-feira, 16 de junho de 2015

Almost there. September, 2014.

Esse ano eu quase amei. Tive dois amores. Os dois surgiram como príncipes garbosos, astutos, donos de si e ainda que parecessem despropositados, se importavam (importam) muitíssimo com a segurança do seu próprio coração, egoísmo. Todo esse autocontrole para no final se provarem duas crianças chatas, que mais pediam atenção do que retornavam.

Esta semana foi excepcionalmente distinta para mim. Terminei as aulas da graduação e isso me trouxe um misto de sensações. Não sabia ao certo se deveria encontrar-me grato pela condição, ou infeliz por não ter ninguém em especial para comemorar.

Fiquei imaginando se meus amores me dariam um abraço emocionado mais altruístas por mim. Achei satírico o desejo e tratei de esquecê-lo. Talvez, na verdade, seja meu orgulho e arrogância que os tenha levado para o lado oposto da mesa. Fiquei extremamente triste com essa possibilidade. Me achei estranho, a final, não é normal não conseguir amar e ser recíproco. 

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