Achava que enfim era mais humilde. Que era mais altruísta. Achava que se me deparasse com uma velhinha tentando atravessar a rua na faixa de pedestre - daquelas que nasceram por volta de 1929 e contam lucidamente como fora a segunda guerra mundial, pararia meu trajeto ao cinema e serviria de escoteiro temporário. Achava que por fim não era mais a ovelha negra da família, tinha passado o carma para o meu primo mais velho que sempre era tido como um anjo na terra.
Na realidade? Que se dane um e o outro. Sou do tipo controlado, que pretensiosamente finge muita normalidade, a final, para os que acreditam na seleção natural (ou não), só sobrevive quem se adapta melhor ao ambiente, ou algo do tipo.
Hoje tive vontade de jogar na frente do caminhão o primeiro que me aporrinhasse. Não preciso detalhar que apenas fiz cara de indignação como última opção para aliviar o estresse, até porque é deveras complicado encontrar um advogado bom que apresente álibi significativo ou que pelo menos tente me livrar afirmando homicídio culposo (quando não se tem intenção de matar, o que não seria o caso).
Me cansei de lero-lero, dá licença mas eu vou sair do sério, eu quero mais saúde! Me cansei de escutar opiniões. (...) mas enquanto estou viva e cheia de graça, talvez ainda faça um monte de gente feliz. (Salve Rita!).
Achava-me pleno, estava o oposto disso e não vi motivo para ser empático com os desavisados. Chega desse blábláblá, prosseguir divagando não dá... Saúde, só love!
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