quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

é carai

É carai, cheguei aos 30 anos.

Olhando pra minha jornada até chegar aqui, eu só sinto muito orgulho, amor, gratidão, compaixão e perdão. Me orgulho de todas as vezes que eu tentei e não deu certo, mas eu tentei. Me orgulho mais ainda das vezes que deram certo. E nunca foi sorte, sempre foi esforço e dedicação. Sinto muito amor por mim mesmo, cuidado, carinho. Grato por ter construído a melhor versão que eu consegui até o momento. Me sento, penso e reflito com muita compaixão, com zelo. Me perdoo por todos os fracassos, mesmo os que eu cometi de propósito. Uma das coisas que a vida ensina bem é que é mais fácil pedir perdão que permissão.

Muito obrigado Breninho, por suportar, por todas as vezes que você acordou e mesmo não querendo encarar o mundo, foi forte o suficiente para entender os seus limites.

Me pergunto o quão longe ainda irei caminhar pra alcançar meus objetivos, sonhos, desvendar minhas curiosidades. Me pergunto se todo esse flagelo do mundo contemporâneo é mesmo necessário ou a gente finge pra dar sentido a todo esse palco, onde tá todo mundo montado, armado e tentando agradar.

Me pergunto se desistir é parte do processo, ou somente mediocridade. Indago se faço mesmo sempre o que quero ou se vivo a trocar de máscaras socialmente aceitáveis.

E essas calçadas que persigo, elas já são o lar ou uma busca eterna por dar sentido as coisas?

Não grito mais, sem guerra, caminho, estratégico. Vai ver a reflexão dos próximos 5 anos é ser mesmo frívolo e de companhia, ou amargo e solitário. Sem promessas que eu já tô na idade de viver com um pé na frente e o outro atrás.

Aceito, vivo e agradeço. Imensamente. 

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