quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Give me a break

Deixa eu te pedir uma coisa. Para de falar comigo. Só por uns tempos. Não é definitivo, eu acho. O tempo vai dizer quem é de verdade. Não, eu não te odeio, o contrário disso. Aliás, exatamente isso. Não quero te odiar, sentir ranço.

É só que não precisa me mandar bom dia. Não me cumprimenta como se as coisas estivessem ok. Não seja educado na intenção de se redimir. Eu não preciso da sua educação.

Não queira ser meu amigo. Nós nunca tivemos a intenção de ser amigos. E agora seria forçado demais. Talvez isso. Talvez teria sido melhor primeiro ter forjado uma amizade.

Eu não minto bem. Não saberia fingir que sou teu amigo. Não vou sequer por educação fingir que já passou, que eu sou maduro demais pra superar o mal que me fez ter te visto mentindo. Eu não gostei. Não aprovei seu comportamento.

Agora qual a necessidade de mentir pra mim? A sinceridade é tão bonita. E não me dói. Podias ter se feito claro desde o início ao invés de vestir-se dessa figura tola pega no flagra que não sustentou a ilusão que criou.

Não me dá a mão, não senta perto de mim. Um de nós dois têm que se manter firme. Respeita o meu silêncio, o meu espaço, atende o meu pedido: te afasta. Deixa eu ver se encontro em ti algo que ainda me agrada. Se eu encontrar eu te aviso.

Insisto. Eu te fui cortês. Tu encontrou em mim abrigo, tempo e afeto. Te dei açúcar e um abraço. Não se passaram 3 dias longe e tu me devolves com ingratidão? Não dá. Eu também não dou mole.

Agora vai. Volta atrás do prazer fútil, da conquista breve, nua, crua e frontal. E não te peço nada. Nada do que já pedi antes. Vai. Assim eu posso ter os meus e você os seus. Mesmo que doa mais, tudo se perdeu.

domingo, 24 de dezembro de 2017

You got to get over it

You got get over it.
You made this whole thing in your had.
It happens.
You see one thing and you think that means something, but it doesn't.
Then you start acting like it's real.
You need to stop.