segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Drop That Diva


Eu insisto que Drop That Diva é uma das melhores comédia/drama de todos os tempos, mesmo que eu não goste de quase nenhuma série desse gênero. A Jane Bingum é bem sucedida profissionalmente em todos os episódios, mas só se mantém naquele escritório porque espera um dia poder contar ao Greyson que na verdade ela é a Deb, amor da vida dele, mesmo sabendo que esse recomeço precisa ser logo.

Jane ou Eu, com o coração encharcado de vinho, é melhor deixar os créditos subirem.

Um ensaio sobre a mentira.

Eu não tenho formação acadêmica em psicologia, neuropsicologia, psiquiatria ou afins, mas confesso que já li bastante e é uma área que me fascina. E este também não é um comentário acadêmico, são só algumas observações do senso comum.

Acho normal e até compreensível quem mente para se sair de alguma situação desagradável ou para não se comprometer nas diversas nuances da vida, seja profissional, pessoal etc. A mentira, quando esporádica é até perdoável - em certo limites, desde que não influencie nas suas relações sociais, comprometa a integridade e dignidade própria ou dos outros.

É interessante ver a mudança concreta, porém inconsciente de quem mente.

Doi.

Adianta gostar?
Adianta se tudo que você quer é estar perto da pessoa? Quando tudo o que você quer é olhar dele penetrando um fio da sua própria essência. Nada digital love, tudo in personal.
Dói. Rasga a derme e a epiderme. Rasga o último fio de esperança. Rasga a última coisa boa desta carne e osso.

Post it. Put on the door of freezer.

Gostaria de deixar aqui registrado para o meu eu futuro que hoje, 24/01/2013 eu estava insistindo em um relacionamento que obviamente não tem nem pé e nem cabeça. Como já fiz antes, pelo menos quatro vezes. Num relacionamento onde o que eu faço não é recíproco e quase todas as minhas atitudes são mal interpretadas. Tudo que eu faço de bom é esquecido e quando mal intencionado, nunca perdoado. Não quero o material, quero o respeito, a consideração. O material? ao diabo. Mas dizem que tudo que é palpável, que é mensurável, prognosticável ou calculável é de igual forma material. Então vamos levar a ansiedade pelo respeito também a análise.

Fruto de muita imaturidade e desejo sexual reprimido na adolescência, está arraigado em mim o desejo de amar, de tentar e fazer dar certo com alguém, alguém errado. O curioso é encontrar o amor da minha vida pelo menos uma vez por ano, alguns anos, cinco vezes por. Soa tão patético quanto realmente é.

Um dia, eu não vou mais sentir isso. Serei mais seco, mais triste, mas não choroso, irreversível e frustrado. Por agora, eu só preciso ter mais tensão e menos tesão. Se não, um dia não amarei o amor verdadeiro. Percebo hoje, que em mim não nasce mais nem má vontade.

"E chega! Há anos peço o príncipe e só me mandam o cavalo." - Tati Bernardi.




Porra!

ATENÇÃO: contém textão. Se vc não está interessado simplesmente continue rolando o mouse pra baixo e não encha meu saco.

Particularmente eu acho muito prematuro conhecer alguém e imediatamente começar um relacionamento sério. Tenho visto namoros aqui pelo Facebook iguais ao mandado do presidente Temer, ninguém entende como começou e tá todo mundo achando um absurdo ainda não ter acabado.

Quero vomitar aqui umas coisas que estão entaladas em mim, mas primeiro esclareço que apesar de eu ser um tantinho prepotente - isso porque todo mundo tem seus defeitos e eu adoro consertar os meus, as minhas opiniões não estão blindadas, não estão numa bolha que as protege ferreamente, isto é, são discutíveis. Isso porque respeitar uma opinião não significa calar-se, isso na verdade é omitir-se, você pode criticar, se houver maturidade gera até uma boa discussão. Mas se você, fino leitor, estiver se sentindo incomodado, perturbado com as minhas opiniões aconselho gentilmente que utilize a opção "Desfazer amizade" aqui deste site. Sem ônus a nossa relação. Certo?

Tendo vos admoestado sobre a legitimidade das minhas opiniões. Vou expor o ponto principal deste comentário.

Dizia eu que acho muito delicado conhecer alguém e imediatamente começar um relacionamento. Não dá pra saber quem a pessoa é em 30 dias. Minha avó sempre diz que a gente tem que comer um quilo de sal com a pessoa pra saber quem ela é. Mas ela também diz que cada qual com o seu cada qual. Ou seja, quem sou eu, pra julgar o que é bom ou ruim para as outras pessoas. Cada um sabe onde o seu calo aperta. Aliás, alguns não sabem, mas dizem que a dor é que ensina.

Eu introduzi a pouco e repito que as minhas opiniões não estão blindadas, e como diria Rubem Alves "Quem não está convicto está pronto a escutar - é um permanente aprendiz. Quem está convicto não tem o que aprender". Por isso sou eu que me ponho na condição de eterno aprendiz. Explico isso tudo como base pra expressar, na verdade, aquilo que é bom senso e deveria ser senso comum. Que nós homens, não amadurecemos nunca. Quem fica amadurecido é o abacate, que por ficar tão maduro, cai e apodrece ou é comido. Nós, continuamos amadurecendo, no gerúndio!

Agora repare o querido leitor que dou um salto com muita delicadeza da introdução para o ponto principal dessa história. Vamos lá. 

Fruto desse não amadurecer nunca, esse ano já me interessei e quase me envolvi com 3 doidos. Você sabe querido leitor, que quando somos solteiros e disponíveis a rotatividade é grande e inevitavelmente você conhece um maluco aqui, outro acolá e quando vê já tem o número da pessoa, ela já foi na sua casa, vocês já transaram uma dúzia de vezes, já sabe um pouco sobre a família da pessoa e por aí vai.

Voltando, esse ano já me quase me envolvi com 3 doidos. O primeiro apareceu numa das minhas noites de procrastinação. Uma noite louca de sexo. A segunda um jantar. A terceira um barzinho. Demorou isso tudo pra eu perceber que o menino era um sanguessuga que só queria pagar de gatinho nas selfies sem gastar um real. Mal terminou a quarta madrugada e no auge da minha grosseria botei o parasita pra fora da minha casa 6 h da manhã. Não vou dizer que eu sou um santo. No auge da minha imaturidade eu estava usando ele apenas pra atingir o meu ex. Acredita nisso? Eu com 26 anos de idade me prestando a baixaria. Chamei o meu ex (um desesperado que viu alguma coisa em mim que eu não sei o que) de madrugada pra vir na minha casa. Quando ele entrou pela porta eu estava completamente nu me agarrando com o vampiro. Foi feio da minha parte, eu sei. Mas eu tinha direito a uma maldade por ano, já usei a de 2017.

O segundo doidinho eu levei pra jantar, tomar uns drinks antes que ele percebesse que era uma presa. Foi uma noite bem divertida até a parte que chegamos em casa semi bêbados, o menino pediu meu notebook pra ouvir música e acabou quebrando a tela do computador que custou quase dois dos meus salários do ano passado. Imediatamente eu tive um mini AVC. Deixei pra lá, porque eu estava mais interessado em devorar o menino como um leão devora um veado. Nem sei se é uma metáfora. Não reclamem da ambiguidade.

Passamos 1 mês sem manter contato só porque o cinismo nos dá gosto pelo jogo do "se você não fala comigo eu não falo com você também". Em seguida nos vimos, noitada, sexo, e uma conversa estranha sobre "não estou pronto pra relacionamento porque acabei recentemente um e blá, e não gosto de sexo casual blá", aquela velha máxima quando você quer ser eufêmico para terminar o que não teve começo. Aliás, pra não se comprometer. Não queria sexo casual apenas pra dispor da imagem, mas tá em aplicativo de putaria com a seguinte legenda "Tô bêbado, quero um oral"? Aliás, não era uma pergunta, é uma constatação. Que feiura, hein jovem? E depois tem a coragem, muita coragem, de quando encontra com meus amigos na balada ficar me enaltecendo, rasgando elogios, enumerando motivos pra explicar porque se sente menos nivelado e blá novamente.

Você não é nada original, é uma cópia de si, um reflexo de tudo que é feio nessa geração. E não é porque eu sou uma pessoa estruturada e você é um zé bostinha profissionalmente que nós não ficamos juntos, é porque você é mentiroso. Porque você só é honesto com os seus. Não pense que a sua postura é algo novo pra mim, não pense que me afeta também, não pense que você decidiu alguma coisa. Não se iluda.

Volto minha fala novamente ao leitor pra dizer que o 3 menino foi o que mais me preocupou. Um sociopata. Imagine só o leitor! Como eu, que advogo alguma sabedoria, talvez vã, esbarro e dou atenção a um sociopata? A verdade é que os sociopatas são extremamente sedutores. Eles se transformam no que você quiser só pra ganhar sua confiança, te conquistar. Tornam-se a sua mais saborosa fantasia. São maliciosos. Primero descobrem todas as suas fragilidades, as brechas óbvias que você talvez não conheça e torna transparentes no cotidiano. Lá fui eu o tonto cai no conto do vigário. Gente, que pessoa linda na primeira semana! Visitas sempre atenciosas, chocolates, ligações perguntando "como foi o seu dia". E quem não quer isso? Afeiçoe-se o leitor.

No primeiro fim de semana o primeiro descontrole. Ataque de ciúmes, uma briga fútil, gritaria até perceber que tinha me desestabilizado. Em seguida uma calmaria que ninguém compreende. Chocolate de novo (Cacau Show, não foi porra de Garoto não) um jantar como pedido de desculpas, um sexo incrível, "queria te apresentar aos meus amigos, a minha família". Poxa, quem recusaria? A minha polidez não permitiria. Os dias que sucederam, 30 ligações por dia, e-mails, mensagens, mandando os amigos me ligarem pra saber "Breno, porque você não atende ele?". Gente, me dê licença que eu tô precisando respirar, ok? Lá vem o doido e aparece dentro do meu quarto, sem ser convidado, sem sequer ser anunciado, eu me deparando com a sua imagem, apavorado sem saber como a criatura tinha conseguido entrar na minha casa. Um pedido de desculpas, "mas eu precisava mesmo te ver, queria saber se você tá chateado comigo". Porra, não é óbvio?

Uma semana depois, ele liga dizendo que está saindo do trabalho e indo me encontrar, quase 23 h me liga dizendo que não pôde ir, teve que ir ao supermercado. Porra, quem diabos passa de 18 h as 23 h dentro de um supermercado? Pondo desse jeito parece que o doente sou eu. Desculpe né, mas que rancho é esse? Eu digo que tá tudo bem, que não se preocupe, afinal eu já estava a caminho de uma festa com os amigos. Ele surta "Volta pra tua casa agora que eu tô indo pra lá, volta agora, volta que eu tô mandando, volta!" Nesses termos, eu é que não voltaria pra casa, não é mesmo? Não sem antes deixar o 190 avisado. Eu que coração tenho, paciência não, bani a criatura da minha convivência.

Quase 15 dias depois ele me manda uma mensagem "terminando" comigo. Acresce o fato de que ninguém tinha começado porra nenhuma. Enfim, parece que alguém não tinha entendido nada. Pediu desculpas, disse que sentia muito pelo ocorrido, que se sentia na responsabilidade de me dizer isso. Eu que já tinha percebido que se tratava de um sociopata tolerei, levei na esportiva. Ademais, sociopatas não tem senso de responsabilidade moral, fingem ter. Mas é uma patologia, né minha gente? Não dá nem pra odiar uma pessoa dessa. Pena também não dá pra sentir. Outrossim, ele é problema do psiquiatra dele. Do fundo do meu coração.

E por isso chega. Chega, que se continuar nesse passo ou eu vou ter que abrir um hospício. Daí eu vou ser diretor ou interno?

Essa semana descobri que um dos contatinhos tava planejando me namorar. Ele é louco, gente? Ele não percebeu que é roubada? A verdade é que eu percebi que mimo o Matheus da mesma forma que mimo o meu gato. Eu sou louco, gente?

Doravante, só me ponho em situações de risco controlado. E como controlar a sandice inteira do mundo? Não existe parâmetros que acalmem o aconchegar que aquece e faz sentir vivo o coração. Se não for com adrenalina eu nem saio de casa.

Obs: Me desculpem a quantidade de porras. Mas porra? Não dá, né.

Obs: Possíveis erros ortográficos vocês, por favor, desconsiderem ou revisem pra mim. Valendo de 0 a 10, GO!