segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Post it. Put on the door of freezer.

Gostaria de deixar aqui registrado para o meu eu futuro que hoje, 24/01/2013 eu estava insistindo em um relacionamento que obviamente não tem nem pé e nem cabeça. Como já fiz antes, pelo menos quatro vezes. Num relacionamento onde o que eu faço não é recíproco e quase todas as minhas atitudes são mal interpretadas. Tudo que eu faço de bom é esquecido e quando mal intencionado, nunca perdoado. Não quero o material, quero o respeito, a consideração. O material? ao diabo. Mas dizem que tudo que é palpável, que é mensurável, prognosticável ou calculável é de igual forma material. Então vamos levar a ansiedade pelo respeito também a análise.

Fruto de muita imaturidade e desejo sexual reprimido na adolescência, está arraigado em mim o desejo de amar, de tentar e fazer dar certo com alguém, alguém errado. O curioso é encontrar o amor da minha vida pelo menos uma vez por ano, alguns anos, cinco vezes por. Soa tão patético quanto realmente é.

Um dia, eu não vou mais sentir isso. Serei mais seco, mais triste, mas não choroso, irreversível e frustrado. Por agora, eu só preciso ter mais tensão e menos tesão. Se não, um dia não amarei o amor verdadeiro. Percebo hoje, que em mim não nasce mais nem má vontade.

"E chega! Há anos peço o príncipe e só me mandam o cavalo." - Tati Bernardi.




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