quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Com rancor, se não, não tem graça.


Eu tenho um primo que veio de Belém atrás de uma vida melhor aqui em Manaus. Logo que chegou passou dias no sol quente procurando emprego até encontrar uma vaga numa operadora de celular. Contudo, pra trabalhar nessa empresa ele precisava de calça e sapato social (o que ele não tinha). Aqui em Manaus ele ficou hospedado na casa daqueles que se dizem minha família paterna e que professavam morrer de amor por ele. Não o ajudaram em nada.

São uma gente insuportável que sempre me perseguiu, me julgou, desprezou, me trataram mal, sempre jogavam discurso de ódio em cima de mim. Nunca me ajudaram em porra nenhuma também, só me fizeram mal desde que eu comecei a morar em Manaus onze anos atrás. Enfim, esse pessoal não ajudou meu primo porque são uns mortos de fome que não tem nem pra si, e que ao invés de procurar melhores condições vivem a cuidar da vida alheia. Pasmem: são todos evangélicos e não saem de dentro da igreja. Pois é, fui eu que logo após ter sido expulso de casa, com pouco dinheiro pra me manter fui ajudar esse meu primo com uma calça e um sapato social pra que ele pudesse conseguir a vaga de emprego.

Passado mais de um ano, hoje esse meu primo só me manda mensagem quando precisa de dinheiro, e eu que não tenho vocação pra idiota não mantive mais contato com ele. Mesmo assim me reservo o direito de me indignar e achar um absurdo ter uma família tão podre e desprezível. Podem me julgar o quanto quiserem, mas eu sou o único de seis filhos que entrou numa Universidade Federal, fez Mestrado e é concursado, enquanto essa familiazinha de merda vive fodida sendo explorada por pastor comedor de cérebro.

Obs: NÃO AO GOLPE! Não a PEC 241! #ForaTemer

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