terça-feira, 6 de junho de 2017

Salto mortal.

Quem não me conhece acha que eu sou uma pessoa grossa, insensível, arrogante e talvez eu tenha uma pitada de cada coisa na minha personalidade. Mas quem me conhece de verdade, meus amigos neste caso, sabe que por dentro eu sou uma bichinha chorona. Se algo me incomoda eu falo mesmo, reclamo, e se achar ruim eu reclamo mais. Desabafo. E se precisar eu choro, choro e se reclamar eu choro com catarro. Não sou fingido. Exponho mesmo a dor, alegria, angústia, felicidade, contemplação.

Não existe ensaio pra vida, tá rolando o tempo inteiro e tem gente que passa sem sentir, sem perceber. Por isso arrisco o tempo inteiro. Roleta russa. Aliás, não faz sentido viver se acovardando.

Vejo amor nas coisas simples. Sou simpático a a banalidade.

E é difícil explicar a alguém o quanto isso me basta. Basta existir pra se ser completo. (Não é Fernando Pessoa?)

E o poeta ficando de lado, sou neurastênico.

Eu quero é botar fogo nessa porra! Salto mortal.

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